talvez um dia ...

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Não resisti...

"Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não valia aos dois, decidiram percorrer a Grande Muralha da China; cada um começou a caminhar de um lado, para se encontrarem no meio, dar um último grande abraço um no outro, e nunca mais se ver. 23 anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva a sua obra. Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ulay chegou sem que ela soubesse... e foi assim."


segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Só o amor é real...

Só o amor é real.
Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial. 
Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. 
Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem connosco novamente. 
Vêm do outro lado do céu.
Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece. 
Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos. 
Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu, e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos. 
Há entre eles e nós um laço eterno, que nunca nos deixa sós. 
A nossa mente pode interferir. "Eu não te conheço". 
Mas o coração sabe. 
Ele toma a nossa mão pela 'primeira' vez, e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser. 
Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos. Há uma estranha sensação em nosso estômago. 
Nossa pele se arrepia. 
Tudo o que existe fora desse momento perde a importância. 
Ele pode não nos reconhecer, muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado, embora o conheçamos. Sentimos a ligação.
Vemos o potencial, o futuro. 
Mas ele não o vê. 
Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu. 
Ele não permite que afastemos o véu.
 Choramos e sofremos, mas ele se vai. 
A 'natureza' tem seus caprichos. 
Quando os dois se reconhecem, nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual. 
O reconhecimento do espírito pode ser imediato. 
Uma súbita sensação de familiaridade, de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar. 
Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família. Ou ainda mais profundos. 
Sabemos intuitivamente o que dizer, como ele vai reagir. 
Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia, uma semana ou um mês.
O reconhecimento da alma pode ser subtil e lento. 
Um despertar da consciência a medida em que o véu vai aos poucos levantando. 
Nem todos estão prontos para ver imediatamente. Há um ritmo nisto tudo, e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro. 
Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito. 
O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projectar-nos subitamente de volta à vida. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. 
Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos. 

(Do livro Só o Amor é Real - Dr. Brian L. Weiss)

Angel...

An angel was sent to me from the skies in my rescue and hold me on his hands... what's the meaning of this?

sábado, fevereiro 23, 2013

Novamente...

Hoje apetecia-me estar novamente aqui...

Hoje...

Hoje, como à muito não acontecia, acordei com um sorriso nos lábios... Obrigado ;O)

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Resolução...

Resolução de ano novo com mês e meio de atraso... Voltar a caber dentro deste conjunto... e pronto hoje estou assim...

...

Hoje o dia promete... estou como o tempo... cinzenta e nublada...


Enfim...

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Quando for grande...

Conversa de final do dia, a caminho de casa:

Lucas  - Oh mãe sabes... quando for grande vou pedir um carro ao tio Dany!

Ricardo -  ???? porque é que vais pedir um carro ao meu pai?

Eu - Vais pedir um carro ao tio Dany? Então porquê filho?

Lucas - Oh Mãe,  então o tio Dany não vende tudo... então quando for grande vou-lhe pedir um carro...

;o)



PS: Esta já tem alguns meses, mas acabei de me lembrar dela...

Pois é...


Como tudo na vida... existem várias alturas... em que colocamos tudo em questão...

Mas de momento não estou a atravessar uma boa fase... não vos posso dizer que é por esta ... ou por aquela razão... mas sim por todas no geral...

A vida é feita de ciclos... umas vezes estamos por cima... outras estamos no fundo do poço.

Deixo-vos com um texto que me diz muito... para que pensem um pouco... pois eu de momento estou assim... a pensar...

"QUASE

Ainda pior que a convicção do NÃO, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um QUASE é o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou num exame, ainda estuda, quem quase morreu, ainda está vivo, quem quase amou... não amou.

Basta pensar nas oportunidade que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel, por essa maldita mania de viver do amanhã.

Pergunto-me às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna: ou melhor, não me pergunto, contesto.

A resposta sei eu de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Na VERDADE, sobra covardia e falta de coragem, até para ser feliz.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Sei que a fé move montanhas, mas a fé sem obra é morta. E nem sempre as estrelas estão ao alcançe, por isso a necessidade não é só de Ter Fé, mas de saber utilizar a fé. E para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente PACIÊNCIA, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Prós erros há perdão; prós fracassos, chance; prós amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando do que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!"

Autoria de Luís Fernando Veríssimo