talvez um dia ...

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Pois é...


Como tudo na vida... existem várias alturas... em que colocamos tudo em questão...

Mas de momento não estou a atravessar uma boa fase... não vos posso dizer que é por esta ... ou por aquela razão... mas sim por todas no geral...

A vida é feita de ciclos... umas vezes estamos por cima... outras estamos no fundo do poço.

Deixo-vos com um texto que me diz muito... para que pensem um pouco... pois eu de momento estou assim... a pensar...

"QUASE

Ainda pior que a convicção do NÃO, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um QUASE é o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo o que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou num exame, ainda estuda, quem quase morreu, ainda está vivo, quem quase amou... não amou.

Basta pensar nas oportunidade que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel, por essa maldita mania de viver do amanhã.

Pergunto-me às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna: ou melhor, não me pergunto, contesto.

A resposta sei eu de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Na VERDADE, sobra covardia e falta de coragem, até para ser feliz.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Sei que a fé move montanhas, mas a fé sem obra é morta. E nem sempre as estrelas estão ao alcançe, por isso a necessidade não é só de Ter Fé, mas de saber utilizar a fé. E para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente PACIÊNCIA, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Prós erros há perdão; prós fracassos, chance; prós amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando do que sonhando, fazendo que planeando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!"

Autoria de Luís Fernando Veríssimo